Ex-agente prisional Jeferson da Silva Pinto foi preso na primeira etapa da Operação Agente Duplo, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco, no ano passado
Sete pessoas presas por crimes como corrupção e tráfico de drogas, efetuados dentro do Presídio Regional de Joinville, foram condenados nesta semana. A maior pena foi aplicada ao ex-agente penitenciário Jefferson da Silva Pinto – 14 anos e sete meses de reclusão -, acusado pelos crimes de corrupção passiva, tráfico de entorpecentes, posse de munição para arma de fogo de uso restrito e promover ou facilitar fuga de preso.
A investigação que resultou na denúncia foi realizada no decorrer de 2012 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Joinville – força tarefa formada pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC), Polícias Civil e Militar e Secretaria da Fazenda -, tendo como objetivo apurar participação de servidores públicos em corrupção passiva, facilitação de fuga de presos e entrada de celulares e drogas no estabelecimento prisional.
Veja abaixo os condenados, os crimes praticados e as penas aplicadas:
Condenados
Jefferson da Silva Pinto – agente prisional
Crimes
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- Corrupção passiva
- Tráfico de entorpecentes
- Posse de munição para arma de fogo de uso restrito
- Promover ou facilitar fuga de preso
Penas
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- 14 anos, sete meses e 10 dias de reclusão
Euclides Woitexem Neto – agente prisional
Crimes
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- Corrupção passiva
- Coação
Penas
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- Quatro anos, três meses e 21 dias de reclusão
Márcio Mafra de Jezus – vigilante do presídio
Crimes
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- Corrupção passiva
- Promover ou facilitar fuga de preso
Penas
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- Três anos, um mês e 10 dias de reclusão
Joel Meirelles Domingues – detento
Crimes
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- Corrupção ativa
- Tráfico de entorpecentes
Penas
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- 11 anos, oito meses e 23 dias
Deise Tatiana Ferreira dos Santos – esposa de Joel
Crimes
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- Corrupção ativa
- Tráfico de entorpecentes
- Posse irregular de arma de fogo
Penas
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- 10 anos, um mês e 19 dias de reclusão
Thelmo Marques – detento
Crimes
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- Promover ou facilitar fuga de preso
Penas
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- Dois anos e oito meses de reclusão
Daniel José Torquato – detento
Crimes
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- Corrupção ativa
Penas
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- Três anos e dois meses e 20 dias de reclusão
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC